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O filme retrata importantes passagens na vida dos hebreus, que por volta de 1250 a C. conduzidos por Moisés, fogem do Egito, onde viviam na condição de escravos, para Palestina. Essa fuga é conhecida na Bíblia como "êxodo". A Bíblia relata que, depois da travessia do mar Vermelho, os israelitas vagaram durante 40 anos no deserto antes de atingirem a Palestina. No alto do monte Sinai, Deus revelou-se à Moisés, que recebeu as Tábuas da Lei (10 mandamentos gravados em duas tábuas de pedra). Acredita-se que o monte Sinai, com 2300 metros de altura, seja a montanha Jebel Musa ou "montanha de Moisés", parte de um grupo de picos no sul da península do Sinai. Ao revelar-se para Moisés, Deus teria estabelecido uma aliança com os filhos de Israel, que mesmo assim, desviaram-se da crença em um único Deus - Iavé (aquele que é) - adorando um bezerro de ouro, enquanto Moisés dialogava com Deus no alto do monte Sinai. Moisés morreu antes de ver seu povo entrar na Terra Prometida.
Essa história é conhecida sobretudo graças à Bíblia, que em sua primeira parte, o Antigo Testamento, relata os principais acontecimentos políticos e religiosos da Palestina, região mediterrânea do Oriente Próximo habitada naquela época por vários povos nômades de origem semita como filisteus, cananeus, hebreus e arameus. Esses últimos foram singularmente importantes, porque sua língua (o aramaico) era falada por todos os comerciantes do Oriente Próximo e Médio e pela grande maioria dos povos que habitavam as terras entre os rios Eufrates e Nilo.
O Antigo Testamento é uma importante fonte de informações históricas, sendo necessário contudo, muito cuidado na sua utilização, já que as diversas partes que o compõem foram escritas em períodos distintos, além da questão da linguagem bíblica ser simbólica, o que exige uma interpretação mais racional dos fatos narrados.
O contexto histórico dos hebreus e dos demais povos da região, foi marcado de uma forma geral pelo Modo de Produção Asiático, o sistema que predominou entre as primeiras civilizações da História durante a Antiguidade Oriental. Nesse modo de produção as terras cultiváveis eram propriedade do Estado ou dos deuses, sendo que os camponeses que executavam o trabalho, tinham apenas a posse coletiva. A importância da água dos rios na vida desses povos foi vital para o desenvolvimento agro-pastoril, sendo que suas civilizações ficaram genericamente conhecidas como hidráulicas ou ribeirinhas. No caso dos hebreus e demais povos da Palestina, destaca-se a presença dos rios Jordão e Orontes, que como outros rios do Oriente, permitiram a construção de diques, açudes e canais de irrigação para o ruralismo que marcou a maior parte das civilizações do Oriente Antigo.
Júlio César - Joseph L. Mankiewicz
Em Roma, exatamente em março de 44 a.C., como tinha sido previsto, César (Louis Clahern) é assassinado. Os senadores, então passam a alegar que César havia sido vítima de sua própria ambição, que o havia transformado em um tirano. Mas Marco Antônio (Marlon Brando) consegue, em um inflamado discurso, reverter a situação e os conspiradores são obrigados a fugir. A partir de então, dois exércitos são formados, um comandado por Marco Antônio e Otávio (Douglas Watson) e o outro por Cássio (John Gielgud) e Brutus (James Mason). O segundo exército é numericamente inferior, mas os conspiradores preferem cometer suicídio e serem capturados.
Ulysses 1955 Mario Camerini
O bravo Ulysses e seus soldados voltam para casa após a guerra de Tróia. Ele espera reencontrar Penelope, sua bela mulher, mas no caminho ainda irá enfrentar muitas aventuras. Baseado no clássico poema de Homero.
Ben-Hur 1959 William Wyler
Em Jerusalém no início do século I vive Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu. Mas, com o retorno de Messala (Stephen Boyd), um amigo da juventude que agora é o chefe das legiões romanas na cidade, um desentendimento devido a visões políticas divergentes faz com que Messala condene Ben-Hur a viver como escravo em uma galera romana, mesmo sabendo da inocência do ex-amigo. Mas o destino vai dar a Ben-Hur uma oportunidade de vingança que ninguém poderia imaginar.
Spartacus- Stanley Kubrick-1960
Spartacus é um escravo trácio comprado por Lenulus Batiatus (Peter Ustinov, irrepreensível), que possui uma escola onde treina gladiadores. Durante uma visita do general Marcus Licinius Crassus (Laurence Olivier), Batiatus é persuadido a realizar dois combates que deverão se estender até que um dos oponentes morra. A situação é especialmente traumática para os escravos, que se vêem obrigados a lutar até a morte contra um amigo. A conseqüência é o início de uma rebelião na escola de gladiadores — rebelião que ganha aos poucos proporções épicas e se transforma no maior levante de escravos da história de Roma. Do outro lado, no Senado romano, estão o próprio Crassus, que vê na revolta
A Queda do Império Romano= Anthony Mann=1964
Rei David- Bruce Beresford-1986
A Odisséia- Andrei Konchalovsky-1997
Cleópatra- Joseph L. Mankiewicz 1063
O filme inicia-se com a vitória de Júlio César sobre Pompeia, na Grécia, que entretanto fugira para o Egipto. César chega a Alexandria para perseguir Pompeia, encontrando um país em guerra civil entre Cleópatra e o seu irmão, o faraó Ptolomeu, que controla a cidade. Depois dos romanos tomarem conta da situação, Cleópatra é coroada rainha por César e os dois tornam-se amantes. Ela promete-lhe filhos e sonha com Roma e o Egipto unidos num mundo unificado. Mais tarde, Cleópatra tem uma entrada espectacular em Roma e torna-se o tema preferido dos Romanos. Entretanto, alguns senadores queixam-se do excesso de poder de César, que acaba por ser apunhalado até à morte por um grupo deles. No funeral de Júlio César, Cleópatra discute a situação com Marco António, mas quem lhe sucede acaba por ser Octávio César Augusto. Ela regressa a Alexandria, uma vez que não tinha futuro em Roma.
A segunda parte do filme vai encontrar um Império Romano dirigido por um triunvirato: Lépido tinha a seu cargo a expansão em África, Octávio César Augusto a Espanha e a Gália, Marco António o Leste. Todavia, era notória a rivalidade entre Marco António e César Augusto. Marco António, entretanto sediado no território da actual Turquia, precisava da ajuda de Cleópatra para a sua campanha no Leste. Relutante, ela acaba por se deslocar até ele no seu batelão e aí tem lugar um banquete grandioso. Inicialmente rejeitado, Marco António acaba por ser seduzido por Cleópatra. Entretanto, César Augusto conspirava contra o par em Roma. Obrigado a regressar a Roma para obter reforços, Marco António acaba por casar com a irmã de César Augusto. Cleópatra não fica nada agradada e obriga-o a ajoelhar-se em público perante ela. Exige ainda que um terço do Império seja cedido ao Egipto como preço da sua aliança. Marco António aceita, divorcia-se de Octávia e casa com Cleópatra. Mas, em Roma, César Augusto, o povo e o Senado não aprovam a aliança e votam guerra contra Cleópatra. As tropas de Marco António são derrotadas e ele acaba por morrer pensando que Cleópatra tinha morrido também. César Augusto conquista Alexandria e leva Cleópatra como prisioneira.
Faraó- Jerzy Kawalerowicz -1964
Ramsés, o jovem príncipe herdeiro e sucessor de seu pai, o faraó Ramsés XII, e comandante do exército imperial durante manobras militares no amor com Sarah, uma menina judia, a tal ponto que em seu retorno ao exercício do palácio. Enquanto isso, os sacerdotes oferecem um acordo secreto com a Assíria, em que o Egito vai manter o controle da Judéia, em troca de deixar cair todas as reivindicações para a Fenícia. Os fenícios, por outro lado, vire o príncipe Ramsés tentando convencer a declarar guerra aos asirios.Cuando o Faraó morre, o jovem príncipe subiu ao trono como Ramsés XIII. Imediatamente, sua oposição aos sacerdotes se intensifica. Descobre que os cofres do Estado estão vazios. No entanto sacerdotes conhecido por ter acumulado ao longo dos séculos um imenso tesouro, em um labirinto secreto do templo. O Faraó chama esse ouro, mas os sacerdotes se recusaram a se render. Então Ramsés decide usar a ação proposta e prender os sacerdotes e os acusou de traição.
A Queda do Império Romano= Anthony Mann=1964
No auge da expansão geográfica do império romano, o general Lívio (Stephen Boyd) comanda a nova política do imperador Marco Aurélio (Alec Guinness), que quer a pacificação de fronteiras e a adoção para os povos conquistados uma certa autonomia. Mas Marco Aurélio acaba envenenado por Commodus (Christopher Plummer), filho ilegítimo que assume o trono e mergulha Roma no caos político e administrativo, o que dá origem à queda do Império RomanoFúria de Titãs - Desmond Davis=1981 (2010)
Gladiador- Ridley Scott-2000
Produção de 2000, ganhadora de vários Oscars da Academia de Cinema de Hollywood. O general Maximus, após se negar a aceitar como sucessor do Imperador Marcus Aurelius, seu filho, Commodus, que usurpou o trono, assasinando o pai, é condenado a morte e tem mulher e filho executados. Consegue escapar da morte, torna-se escravo e gladiador e volta a Roma para executar sua vingança contra o Imperador. É claro que, Hollywood não é nenhuma Academia de História, mas sim uma imensa Fábrica de Sonhos. É bobagem buscar verossimilhança em seus dramas históricos. Em Gladiator, Maximus, interpretado por Russel Crowe, nunca existiu. É um personagem imaginário. Aliás, todo o enredo possui falhas graves de veracidade histórica . Entretanto, o filme tem outra função. Em primeiro lugar, exigir de nós, a busca da verdade histórica, provocando-nos a conhecer mais a história do Império Romano. Além desta função pedagógica às avessas, o filme histórico tende a criar alegorias sobre o tempo presente a partir de personagens, imaginários ou não, do tempo passado. A questão é: o que levou Scott a filmar Gladiator em nossa época? Teria o filme algo a nos dizer, nos primórdios do século XXI, de crise estrutural do capital, de expansionismo imperial dos EUA e de seus impasses geopolíticos?. Um detalhe curioso: o diálogo mais instigante do filme ocorre logo no inicio entre o general Maximus e o Imperador Marcus Aurelius. Eles discutem a sucessão imperial e o sentido do expansionismo secular de Roma. O cansaço do Imperador-filósofo Marcus Aurelius é expressão pessoal do esgotamento irremediável de um ciclo civilizacional. Talvez seja uma lição de vida (e de história) para o nosso tempo. Outra figura de interesse é o intragável Imperador Commodus, medíocre e ambicioso, verdadeira síntese pessoal da etapa de decadência do Império Romano. São personagens típicos de verdadeiros dramas históricos. Talvez Stone tenha deslocado para tais personagens a verdade oculta de seu suposto filme histórico. No mais, é uma saga heróica de vingança elaborada com competência técnica e vigor cenográfico (o filme é genial pela reconstituição de Roma Antiga).
(2004)
(2004)
Fúria de Titãs- Desmond Davis=1981
Você se lembra das terras onde o Cíclope vaga (Simbad e a Princesa), esqueletos lutam (Jasão e o Velo de Ouro) e cavaleiros laçam dinossauros? Estas figuras fazem parte do universo de Ray Harryhausen, o mestre dos efeitos especiais que também está por trás de Fúria de Titãs.Deuses no Olimpo, terríveis monstros mitológicos e heróis mortais fazem deste espetáculo de imaginação uma aventura imperdível. Harry Hamlin é Perseu, o filho mortal de Zeus (Laurence Olivier), que luta para salvar a vida da princesa Andrômeda (Judi Bowker) do monstro marinho Kraken.Para tal, ele precisa de uma arma tão letal quanto difícil de conseguir: a cabeça da Medusa! Acompanhado de um grupo de corajosos guerreiros e montado no fabuloso Pegasus, o cavalo alado, Perseu parte em uma aventura sem precedentes pelas terras fantásticas da mitologia grega.
Rei David- Bruce Beresford-1986
O Rei David é versão da história bíblica do herói David que derrotou o gigante Golias. Em quase duas horas de duração, o diretor Bruce Beresford condensa os fatos mais interessantes da vida de David, que interpretado por Richard Gere. É um dos filmes mais espetaculares feitos sobre a bíblia.
A Odisséia- Andrei Konchalovsky-1997
Retrata a aventura de Ulisses herói grego ,após a guerra de Tróia.Uma adaptação do poema clássico A Odisséia, atribuído a Homero, onde Odisseu (Ulisses) enfrenta a fúria dos deuses, perigosos inimigos e monstros mitológicos, demonstrando bravura e resistência para ertornar aos braços d sua amada Penélope.
O ultimo viking John McTiernan-1999Na era de 922, Ahmad ibn Fadlan (Antonio Banderas), um poeta e cortesão árabe, apaixona-se por uma mulher lindíssima, que pertence a outro homem.O ciumento marido reclama com o califa, que então nomeia Ahmad embaixador na terra de Tossuk Vlad, uma região pobre e longínqua ao norte. Na prática, Ahmad é expulso de sua casa. Por vários meses, Ahmad atravessa a camelo as terras dos povos bárbaros e acompanhado de Melchisidek (Omar Sharif), um velho amigo de seu pai, deambula pela terra dos oguzes, dos azeris e dos búlgaros, até chegar terras dos tártaros, onde é atacado por um grupo desconhecido que acaba por desistir do saque após ver os barcos dos vikings.
Ibn Fadlan é intimidado pelos costumes dos vikings: a sexualidade pura e crua, o descuido com a higiene, os sacrifícios humanos a sangue frio. Até que Ahmad toma conhecimento de uma verdade aterrorizadora: foi escolhido para combater Wendol, um ser que mata vikings e devora-os. Uma vidente faz a revelação que treze guerreiros devem lutar contra estes inimigos, mas o décimo terceiro não pode ser um homem do norte. Assim, Ibn Fadlan luta ao lado dos Vikings num combate que dificilmente será vencido por eles.